Recorri ao EP porque a minha bebê começou a rejeitar a maminha no segundo mês de vida. A minha grande batalha nesta EP foi encontrar a bomba certa e sem dúvida as noites de extração. Ver a minha bebê a beber o meu leite da me força. O conselho que dou é que existem muitas formas de amamentar e antes de deitar a toalha ao chão aconselho a procurar alguém que passou pelo mesmo e que ajude. Não existe só fórmula e o nosso leite é o melhor dos melhores. Se eu não tivesse tido a ajuda da Patrícia nesta etapa já teria desistido á muito. eu passei de extrair 150-200 ml para 700 ml diários. Aquele acompanhamento foi tão essencial que se ainda alimento a minha filha com leite materno é por causa de todo o trabalho dela, carinho compreensão, sapiência e força que ela nos transmite.

Consultem com uma profissional em EP, procurem ajuda. Não é fácil e não é algo intuitivo ou óbvio. Se querem amamentar em exclusivo com leite extraído, precisam de discilplina e orientação. Com o bebé na mama é mais simples, faz-se livre demanda, não sabemos quanto leite sai ou de que cor é, só vamos observando os sinais de saciedade do nosso bebé. E, se há dúvida, leva-se o bebé à mama. Com a bomba, precisamos de horários, logística, ferramentas, apoio emocional. Mas vale muito a pena. O teu acompanhamento fez toda a diferença. Desde o momento em que me visitaste no hospital, e me perguntaste se já tinha começado a extrair. Eu nem tinha pensado nisso, ainda estava a voltar ao mundo real, a perceber o que tinha acontecido. Já aí estabeleceste um plano, eu iria começar a extrair com as mãos e depois com a bomba hospitalar. Quando fui para casa, emprestaste-me o teu top mãos livres, biberões, geleira, bomba manual e , acima de tudo, fizeste finca-pé na importância de alugar uma bomba hospital, apesar de eu ter uma bomba elétrica. Foi o melhor que podia ter feito. E com o mãos livres, foi tudo mais fácil. As tuas mensagens diárias a incentivar-me, a resolver as minhas dúvidas. Sem ti, não creio ter podido fazê-lo, porque os conselhos no hospital eram o oposto ao que fiz- Bomba hospitalar não era necessária em casa, não devia extrair demasiado, senão depois ia ter que estar sempre a tirar com a bomba, não devia acordar de noite para extrair, mas aproveitar para dormir, etc, etc. Tu foste a variável que fez esta equação funcionar. Graças a ti, o meu filho só conhece o meu leite, que era algo muito importante para mim. Obrigada, Patrícia